segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Chororô Tricolor!


Pois é, senhores, o Chororô agora veste grená. E vamos combinar? Sem motivo pra isso. Eu também acho que não houve falta no Muralha. Mas o que o Botinelli, o Luxemburgo, a maior torcida do Brasil tem a ver com isso? Não acredito que haja alguém com coragem pra dizer que existe complô pró- Flamengo. Complô a favor de um time que não teve um penalti sequer marcado a seu favor até agora? Vai chorar na cama, nos lençóis de seda e nos travesseiros de penas de ganso, típicos da aristocracia tricolor. Por quê, na favela, é churrasco na laje!!!

Ontem , mais uma vez, assisti a partida no Bar do meu amigo Binho. Estranhei ao chegar e ver uma enorme bandeira tricolor na entrada. Era de um funcionário da " firma" então melhor não contrariar. Mas eu e Binho articulamos um belo contra- ataque: Colocamos o Hino do Flamengo, apertamos o repeat e aumentamos o volume no máximo. Espantamos os alvinegros, já que os vascaínos estavam em casa vendo o Bacalhau tomar um côro do Inter. Os tricolores resistiram. Tiraram onda nas vezes em que o Flu marcou mas no final, pagaram suas contas com o rabo entre as pernas. E nem precisamos do Ronaldinho pra isso.

A cusparada do Rafael Moura é própria de um time que veste grená e se pinta com pó-de-arroz. Cuspir em alguém é muito coisa de Mariquinha. Sujeito-Homem dá uma porrada, um tiro, chama pra resolver lá fora, dá voadora nos peitos mas, cuspir e virar as costas? Dá próxima vez ele vai arranhar e puxar os cabelos.

Estamos na briga.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Obviedades

Passo por aqui pra falar o óbvio: Que o Flamengo continua na luta pelo título com a vitória sobre os bambis paulistas e, uma vitória sobre os bambis carioc... quer dizer, sobre o time do Fluminense seria decisiva pras nossas pretensões. Pena mesmo é a ausência de Fred e Ronaldinho no clássico. Pior pra gente, já que o Dentuço é muito mais decisivo pra nós do que o Fred, pra eles. E não contaremos com a nossa dupla de cachorros de caça na entrada do portão: Willians e Airton. Posto isto, não tenho problemas em dizer que um empate não é mal resultado, já que Fla e Flu estão a 4 pontos de Inter e Palmeiras, que veem logo baixo. Mas boto fé que não iremos precisar do Ronaldinho pra vencer o escrete grená.

E Negueba e Diego Maurício vão se revezando no banco e nas lambanças fora de campo. Agora, foi Negueba quem foi preterido do banco de reservas porque cismou que é amigo do Ronaldinho. Anda com o craque pra cima e pra baixo na night pensando que tá podendo. O Gerson, na Rádio Globo, já cansou de avisar: Ronaldinho tá com a vida ganha, foi duas vezes o melhor do mundo e não precisa trabalhar por 74 encarnações. Já os " deslumbrados da Gávea" acumulam vários atrasos e indisciplinas. Não custa lembrar que o Dentuço, segundo dizem a s más línguas, acabou com o casamento do Alexander Pato, que mesmo casado, achou que podia acompanhar o R10 pelas baladas italianas. Já diz a sabedoria popular: Passarinho que anda com João de Barro vira servente de pedreiro...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O pote de ouro está logo ali

Está melhorando. O Vasco já conseguiu colocar dois pontos de distância em relação ao Corinthians, o segundo colocado. O clube carioca ainda não deu aquela arrancada espetacular rumo ao título. Na condição de líder, e precisando acumular gordura para poder queimar mais adiante, não conseguiu vencer o Atlético Goianiense, em São Januário, o estádio histórico. Isso me fez pensar que o time cruzmaltino não estava com postura de campeão. Mas, no domingo passado, conseguiu um resultado muito expressivo diante do Cruzeiro. O clube da colina venceu por 3 x 0, com Juninho ditando o ritmo no meio de campo e Diego Souza estraçalhando a partida, tendo sido o autor de todos os gols. O terceiro foi uma obra-prima digna de Pelé recebendo passe de Gérson (com o Juninho fazendo o papel desse último). Não preciso narrar o gol porque a televisão não para de mostrá-lo.


Na próxima quarta-feira, assistirei ao jogo do Brasil por um motivo básico: quero ver Diego Souza atuando como titular da equipe de Mano Menezes, o técnico fala bonito/ me engana que eu gosto. Somente uma marmelada grotesca fará com que ele não comece jogando. Dedé é titular certo. Só assim mesmo para eu ver, com algum entusiasmo, a seleção da CBF, sétima colocada no ranking da FIFA.


Resumindo a história. Diego Souza é o Edmundo de 2011. E o se o Vasco vencer o Corinthians no domingo, poderemos considerar iniciada a marcha triunfal rumo ao título. Todos os ingressos para a partida foram vendidos; os maloqueiros do Tietê já podem começar a tremer (porque o Vasco não é Fluminense para deixar torcida paulista invadir estádio carioca).


P.S. A que ponto chegou o Flamengo, hein? Comemorar vitória contra o lanterna do campeonato, como se fosse conquista de título, é o fim da linha.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Enfim, líder

Sinto falta da presença tricolor e flamenguista neste blog. Os pôneis malditos haviam emplacado uma sequência de quatro vitórias e acreditavam piamente na ideia de que completariam a quina diante do Bahia. Não contavam com a maldição do Vatapá, na terra da felicidade. Está certo que o Flu não ficou fora do páreo, depois de ter sido vilipendiado pelo desacreditado Souza. Mas foi uma lição de humildade para os emergentes. A tal sequência favorável de confrontos na tabela começou mal. Agora, com os dois pés fincados na realidade, o pó-de-arroz volta a se concentrar na luta pela vaga na Libertadores (torcendo para que a LDU não se classifique para o torneio).


A urubuzada completou nove jogos sem vitória. Luxa já começou a tentar desviar a atenção dos jornalistas. Vociferou contra a arbitragem, que não marca pênalti contra o Flamengo, e lembrou a ausência da diretoria, que fica quieta enquanto o time é prejudicado – como se isso explicasse o longo jejum de vitórias do clube. O importante é que Ronaldinho continua brilhando nos pagodes do Rio de Janeiro.


Enquanto o tricolor e os flamenguistas somem deste blog, o vascaíno é presença certa. Seu time finalmente alcançou a liderança, depois de um longo e tenebroso inverno no Brasileirão. O Vasco entrou em campo, contra o Grêmio, sem Juninho e Felipe, os maestros veteranos que sustentam a identidade do time e representam o elo com as glórias do passado. Mas Diego Souza brilhou de verdade (geralmente, ele joga bem em casa), Éder Luís voltou a fazer jogadas decisivas, Dedé passou o cadeado na defesa e a torcida lotou o estádio histórico. Assim, não tem como perder. O Vasco está realmente muito forte dentro de casa (os outros times cariocas não têm casa). Celso Roto, hoje técnico do Imortal (que virou zumbi depois da goleada), chorou lágrimas de sangue por ter abandonado o Gigante da Colina, na temporada passada. Não dou duas semanas para o Roto começar a ser chamado de “burro” pela torcida gremista, só para não perder a tradição.


Diego Souza revelou que o time fez um pacto para vencer o campeonato e honrar o técnico Ricardo Gomes, o Rinus Michels de São Januário. O Vasco venceu a Copa do Brasil, porém, se recusou a “brincar” no Brasileirão (para lembrar a célebre declaração do fanfarrão Renato Gaúcho, quando dirigia o time do Flu). Como é gostoso ouvir a imprensa paulista/ golpista e a Rede Globo (reduto-mor da Fla-Press) dizerem: “O Vasco é líder”. Anotem a profecia: em breve, o Vasco voltará a ser um time antipático para a grande imprensa brasileira.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Observações sobre as últimas rodadas do Brasilleirão (2)

Apesar de estar a um ponto do líder, o Vascão me preocupa. Primeiramente, perdeu Felipe, que vinha sendo o comandante da nau vascaína. Em seguida, assistiu ao adeus de Anderson “Baresi” Martins, na véspera do jogo contra o Flamengo – coincidentemente, o passe do zagueiro pertencia a Traffic, fundo de investimentos associado ao clube da Gávea (e rival das máfias italiana e chinesa e das milícias cariocas). No mesmo jogo, o time cruzmaltino perdeu Ricardo Gomes, o Rinus Michels da colina, que deixou o Engenhão na ambulância, sob o singelo coro de “Uh, vai morrer!”, entoado pela torcida mais civilizada do planeta.


Com as justíssimas convocações de Dedeckenbauer para a Seleção Brasileira, vez ou outra, o Vasco entra com a antiga zaga reserva em campo. Cristóvão Borges, assistente de Ricardo Gomes, ainda é uma incógnita, embora seja certo que o primeiro errou no jogo contra o Flamengo, além de não ter experiência como técnico de um grande time, de dimensão internacional – caso do Vasco, é claro (eu não poderia estar falando sobre o Botafogo ou o Fluminense...). Para liderar o melhor do Rio dentro de campo, temos Juninho, jogador também de renome extracontinental. O problema é que o Reizinho da Colina tem 36 anos e não aguenta mais jogar quarta e domingo – de vez em quando, precisa ser poupado. Aqui reside o xis da questão: sem Juninho e Felipe, o Vasco é um time qualquer.


As outras referências da equipe não estão rendendo como nos melhores tempos da Copa do Brasil. Éder Luís está se tornando - ou voltando a ser - um ciscador sem pontaria (ok, não é definitivo) e Diego Souza é imprevisível: num dia é o dono da bola e no outro é um trombador maluco. Tem sido mais o segundo tipo de jogador. O gol que perdeu contra o Figueirense, nos descontos, é coisa de quem não quer ser campeão ou, no mínimo, líder do campeonato.


Fico impressionado com a liderança de longa data do Corinthians, que vem capengando há várias rodadas (de vez em quando consegue uma vitória suada) e ninguém consegue tirá-lo do posto. Campeonato esquisito. O Vasco teve a grande chance de chegar à primeira colocação quando enfrentou o América (MG), mas levou uma inexplicável goleada do último colocado do torneio.


Resta para a torcida vascaína manter a paciência. O título da Copa do Brasil acabou com a seca de títulos, que durava oito anos. Se chegamos até aqui, a um ponto da liderança, não há motivo para acomodação. “Terra à vista”, já gritava o heroico português, séculos atrás.